Excipientes à base de celulose e lactose para compressão direta

Autores

  • Aline Brondani Toller
  • Cleber Alberto Schimdt

DOI:

https://doi.org/10.37777/877

Resumo

A compressão direta é o processo de escolha da indústria farmacêutica para produzir comprimidos. Simplicidade, redução de custos, rapidez, maior rendimento, não exposição do fármaco ao calor e aos solventes são vantagens oferecidas na produção de sólidos orais, porém o processo requer a utilização de excipientes com características específicas de compatibilidade físico-química, compactabilidade, fluidez, lubricidade e habilidade de proporcionar misturas uniformes. A celulose microcristalina é um dos adjuvantes mais utilizados na produção de formas farmacêuticas, sua multifuncionalidade proporciona ação lubrificante, desintegrante, adsorvente, aglutinante e diluente,  como a lactose, outro adjuvante clássico. Aspectos como a evolução das máquinas, processos, do mercado e da legislação; os novos ativos e as formas de liberação modificada determinaram a necessidade de excipientes diferenciados e compatíveis. Entretanto, a celulose e lactose permaneceram como substâncias de primeira escolha, porém sofreram modificações funcionais importantes. Realizou-se avaliação das características farmacotécnicas dos adjuvantes à base de celulose e lactose disponíveis, considerando suas propriedades, vantagens e desvantagens em processos de compressão direta.

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Publicado

2016-03-10

Como Citar

Toller, A. B., & Schimdt, C. A. (2016). Excipientes à base de celulose e lactose para compressão direta. Disciplinarum Scientia | Saúde, 6(1), 61–80. https://doi.org/10.37777/877

Edição

Seção

Artigos