A Alimentação na Doença de Parkinson

Autores

  • Maria Amália Rodrigues
  • Marília Cechella

DOI:

https://doi.org/10.37777/845

Resumo

A doença de Parkinson caracteriza-se pela degeneração do sistema nervoso central que acomete, principalmente, o sistema motor. Os principais sinais da doença, tremor, rigidez, acinesia ou bradicinesia e alterações posturais, têm influência direta no estado nutricional do parkinsoniano. A alimentação tem influência, em certos aspectos da doença, portanto, a presença do nutricionista é de valor para a melhora do estado geral do paciente. Neste relato, o objetivo foi fazer-se uma revisão bibliográfica atualizada sobre a doença de Parkinson, enfocando, em especial, a conduta nutricional aplicável à doença. A alimentação é dificultada pela fase da doença, dose do medicamento utilizado no tratamento ou etapa do tratamento. Geralmente ocorrem perda de peso, redução do apetite e dificuldade de mastigação e deglutição. A droga, usada no tratamento, a Levodopa, pode provocar anorexia, náusea e vômitos e sua absorção é alterada pela alimentação. O cuidado nutricional a ser tomado, em relação a esse medicamento, é o consumo de proteínas de alto valor biológico e restrição de proteínas de baixo valor biológico. Para otimizar a ação da Levodopa, devem-se evitar suplementos e/ou alimentos ricos em vitamina B6. Em conclusão, é importante que todos os profissionais envolvidos no tratamento de parkinsonianos, bem como os seus familiares e/ou cuidadores, saibam a respeito dos cuidados nutricionais que podem minimizar ou mesmo evitar sintomas e possíveis complicações da doença para obterem assim uma melhor qualidade de vida dos pacientes com doença de Parkinson.

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Publicado

2016-03-10

Como Citar

Rodrigues, M. A., & Cechella, M. (2016). A Alimentação na Doença de Parkinson. Disciplinarum Scientia | Saúde, 3(1), 13–22. https://doi.org/10.37777/845

Edição

Seção

Artigos