Utilização da Receita Médica Na Automedicação

Autores

  • Kelly Pivetta Reis
  • Jefferson Thadeu Canfield

DOI:

https://doi.org/10.37777/802

Resumo

A automedicação, quando se torna de uso abusivo, causa uma grande repercussão na saúde e, conseqüentemente, na qualidade de vida da população. A disponibilidade de drogas auxiliares na cura ou controle de doenças, que são vendidas com grande facilidade, contribui para um significativo aumento do consumo de medicamentos nas diferentes classes sociais. Muitos trabalhos têm tratado do assunto, mas poucos tratam da receita médica como fator determinante no uso de medicamentos. Este estudo objetiva verificar as implicações da variável receita médica no processo de automedicação. Foram aplicados 404 questionários a clientes, voluntários, de duas farmácias, situadas no centro e na periferia de Santa Maria, no período de setembro a outubro de 1999. Constatou-se que 5,2% dos sujeitos da amostra “sempre utilizavam” a receita médica, 46,8% “às vezes utilizavam” e, 48,0% “nunca utilizavam” a receita médica. Não houve relação significativa entre a variável sexo e o hábito de tomar medicamentos sem receita médica. A renda familiar também não foi fator determinante. Verificou-se relação entre as variáveis grau de escolaridade/faixa etária com a reutilização da receita médica. Considerando que o grau de escolaridade (conhecimento) pode determinar a automedicação, sugere-se que o profissional farmacêutico seja incentivado a cumprir o papel de agente difusor do conhecimento sobre os problemas gerados pela automedicação.

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Publicado

2016-03-09

Como Citar

Reis, K. P., & Canfield, J. T. (2016). Utilização da Receita Médica Na Automedicação. Disciplinarum Scientia | Saúde, 2(1), 137–147. https://doi.org/10.37777/802

Edição

Seção

Artigos