Neutrófilos, leptina e câncer: uma revisão atualizada de suas relações
Resumen
Os neutrófilos são células abundantes na circulação sanguínea, e constituem a primeira linha de defesa contra patógenos. Possuem a capacidade de migrar para locais de infecção e destruir os microrganismos, através da liberação de seus grânulos tóxicos, produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) pela NADPH oxidase, ou, como apontado mais recentemente, pela formação e liberação das chamadas armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs). Muitos estudos têm sido realizados para ampliar a compreensão sobre a formação das NETs e seu papel em algumas doenças, a autoimunidade e o câncer. Alguns estudos mostram que os neutrófilos associados a tumores liberam NETs, no entanto, o seu papel no processo ainda se mantém controverso, podendo representar funções pró ou antitumorais, dependendo do tipo de tumor. A leptina, hormônio produzido pelo tecido adiposo, controla o metabolismo e modula a resposta das células de imunidade inata e adaptativa, dentre elas, os neutrófilos. O artigo busca explorar os conceitos bioquímicos básicos na formação e sinalização dos neutrófilos e NETs, além de examinar o papel dessas células em tumores e na sua evolução, abordando a possível atuação da leptina neste contexto.
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