Perfil da demanda obstétrica atendida após implantação da classificação de risco em maternidade de risco habitual

Autores

  • Marciele Braga dos Santos
  • Claudia Maria Gabert Diaz
  • Angela Maria Naidon
  • Cláudia Zamberlan

DOI:

https://doi.org/10.37777/3020

Resumo

Objetiva-se, com esse trabalho, conhecer o perfil obstétrico, a classificação recebida e o desfecho da avaliação clínica de atendimentos em uma maternidade de risco habitual do Rio Grande do Sul (RS). Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, documental e retrospectiva, realizada em uma maternidade referência para gestantes de risco habitual. A amostra é composta por 413 fichas de classificação de risco das gestantes atendidas no período de julho a outubro de 2018. A coleta aconteceu por meio de um formulário construído especificamente para o estudo e a análise foi por estatística descritiva simples, com o software Microsoft Excel. A faixa etária prevalente no estudo foi entre 21 e 30 anos (53,3%), história obstétrica: 42,1% eram primigestas, paridade de 41,4% para parto vaginal anterior. Como queixa principal, 63,2% referiram dor abdominal/lombar/contrações uterinas. Classificação de risco conforme prioridade: 42,1% como laranja, 30% amarelo, 14,9% verde, 11,1% azul e 2,4% como vermelho. O desfecho da avaliação obstétrica para 59% delas foi de orientada e liberada, 27,6% internações e 13,3% foram encaminhadas para a referência de alto risco. A implantação do protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco (A&CR) estabelece melhorias no processo de trabalho. A classificação de risco demonstra que as demandas poderiam ser resolvidas em serviço de menor complexidade, observado pelo pequeno número de internações.

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Como Citar

Santos, M. B. dos, Diaz, C. M. G., Naidon, A. M., & Zamberlan, C. (2019). Perfil da demanda obstétrica atendida após implantação da classificação de risco em maternidade de risco habitual. Disciplinarum Scientia | Saúde, 20(1), 191–199. https://doi.org/10.37777/3020

Edição

Seção

Artigos