Análise dos dados epidemiológicos de casos de microcefalia relacionados ao Zika vírus
DOI:
https://doi.org/10.37777/2894Resumo
A partir do ano de 2014, a mídia revelou casos de uma doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, capaz de causar microcefalia em neonatos, ocasionada pelo Zika vírus. O objetivo desse estudo foi realizar análise de dados relacionados aos Boletins Epidemiológicos de casos de microcefalia causados pelo Zika vírus nas regiões Sul e Nordeste, durante os anos de 2015 a 2017, estabelecendo um paralelo entre o número de casos notificados em cada região e suas consequências. A metodologia utilizada foi revisão realizada em sites relacionados ao Ministério da Saúde, especificadamente nos Boletins Epidemiológicos disponíveis on-line, DATASUS e SISNAC. A pesquisa evidenciou que o Zika vírus não obteve atenção primária, pois os boletins epidemiológicos não ressaltaram a presença do parasita e sua relação com microcefalia. Evidenciamos a dificuldade inicial de diagnóstico, a falta de fidelidade das informações oferecidas para consulta, que a região Sul é a região com menor incidência, que o Nordeste apresenta o maior número de casos prováveis. Observou-se aumento gradual das atividades do Ministério da Saúde para combater a epidemia, havendo diminuição exponencial dos casos entre 2015 e 2017. Assim sendo, entendemos que trabalhos de promoção da saúde são fundamentais para que a população se conscientize através da adoção de práticas capazes de eliminar o vetor e os criadouros ou reduzir o contato do mosquito com o homem, envolvendo ações mitigatórias para combater a epidemia.