Benefícios da mobilização precoce em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva

Autores

  • Simone Noal Universidade Franciscana
  • Priscilla Fonseca Guedes Universidade Franciscana- UFN
  • Regina Gema Santini Costenaro Universidade Franciscana

DOI:

https://doi.org/10.37777/2883

Resumo

Devido ao aumento da sobrevida em pacientes críticos internados, houve também aumento da morbidade em decorrência da imobilidade e permanência prolongada destes pacientes em unidades de terapia intensiva. Atualmente há a necessidade de intervenção pelo método mobilização precoce, pois além de viável e segura, influencia na melhora da função física, redução do delirium e tempo de ventilação mecânica, entre outros benefícios. Foi realizada, no período de julho de 2018 uma revisão narrativa de literatura nacional e internacional, cujos artigos científicos selecionados foram publicados nos últimos cinco anos, indexados nas bases de dados Lilacs, Scielo e Pubmed. Utilizaram-se como descritores do Medical Subject Headings (Mesh): Deambulação precoce, respiração artificial, unidades de terapia intensiva, adulto e seus correlatos em inglês: Early ambulation, respiration artificial, intensive care units adult. Foram encontrados 28 artigos no Pubmed, 1 Scielo e 16 no Lilacs, sendo que 12 artigos contemplaram os critérios de inclusão, 1 em português, 1 em espanhol e 10 em inglês. A educação referente ao método mobilização precoce ainda se faz necessário devido as barreiras existentes para aplicação do mesmo, das quais dependem da disposição de tempo da equipe multidisciplinar, da cultura de mobilização estabelecida aos profissionais seguidas no conjunto de práticas ABCDE orientadas pelo fisioterapeuta. Sendo assim, a colaboração de toda equipe multidisciplinar é um dos principais requisitos para se obter sucesso na implementação do método e no tratamento de pacientes.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Noal, S., Guedes, P. F., & Costenaro, R. G. S. (2019). Benefícios da mobilização precoce em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Disciplinarum Scientia | Saúde, 20(2), 447–457. https://doi.org/10.37777/2883

Edição

Seção

Artigos