Vitamina D na geriatria: por que suplementar?
DOI:
https://doi.org/10.37777/2698Resumo
A população geriátrica é mais sensível à hipovitaminose D por vários motivos, dentre eles por se expor menos ao sol, pela alimentação inadequada, capacidade de produção cutânea reduzida, além de menor absorção pelo trato gastrointestinal, refletindo diretamente no aumento do risco de fraturas ósseas e desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Diante da importância da vitamina D e alta prevalência de deficiência em idosos, faz-se necessária uma abordagem da problemática. Objetivou-se realizar uma revisão narrativa da literatura sobre o impacto da suplementação de vitamina D em idosos. Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Bireme, Pubmed e Capes com os descritores vitamina D/vitamin D, deficiência de vitamina D/vitamin D deficiency, hipovitaminose D/hypovitaminosis D, idoso/aged, suplementação de vitamina D em idosos/Vitamin D supplementation in elderly, com período de publicação dos últimos 12 anos (2005-2017), nas línguas portuguesa e inglesa, totalizando 46 artigos. Apesar da vitamina D ser produzida pela exposição aos raios solares, seu consumo dietético é imprescindível. Assim a suplementação desta vitamina, atuando no melhoramento do equilíbrio e da força muscular, tem demonstrado reduzir o risco de quedas em idosos. Ficou evidenciada a falta de consenso na literatura quanto às dosagens de recomendação, já que os tratamentos têm relação direta com o grau de deficiência e com a meta a ser atingida. O incentivo à exposição solar, a suplementação medicamentosa corretamente prescrita e o enriquecimento alimentar, são possíveis condutas de saúde pública a serem impulsionadas com vistas a mitigar as consequências da hipovitaminose D.