Investigação do gene mcr-1 em isolados resistentes à colistina na região de Santa Maria-RS

Autores

  • Larissa da Silva Silveira
  • Aline Rossato
  • Thaís da Costa Orlando
  • Thobias Toniolo de Souza
  • Luciele de Menezes da Conceição
  • Hemilaine Silveira de Almeida
  • Leandro Bolzan
  • Bruno Stefanello Vizzotto

DOI:

https://doi.org/10.37777/2689

Resumo

A colistina é considerada o último recurso para tratamento de infecções causadas por bacilos gram-negativos multirresistentes. A presença do gene mcr-1 mediado por plasmídeo representa um dos mecanismos que confere resistência a essa droga, sendo considerado de fácil propagação entre as bactérias. Assim, o presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de resistência à colistina em microrganismos isolados a partir do trato gastrointestinal de pacientes atendidos na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram analisadas 718 amostras fecais por meio de metodologias fenotípica e molecular para a pesquisa do gene de resistência mcr-1, assim como análises do perfil de resistência dos isolados recuperados. Foram detectadas 32 cepas de microrganismos resistentes à colistina (4,5 %) pelos métodos de detecção fenotípicos, porém não foi encontrada a presença do gene mcr-1. Todas as cepas apresentaram CIM elevada para colistina, sendo detectada uma maior resistência à Ampicilina e Ampicilina+Sulbactam. O perfil de resistência encontrado pode ser atribuído a outros mecanismos, como o interrupção do gene mgrB. Enfatiza-se a necessidade de estudos moleculares complementares para confirmação do real mecanismo de resistência.

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Publicado

2019-10-29

Como Citar

Silveira, L. da S., Rossato, A., Orlando, T. da C., Souza, T. T. de, Conceição, L. de M. da, Almeida, H. S. de, Bolzan, L., & Vizzotto, B. S. (2019). Investigação do gene mcr-1 em isolados resistentes à colistina na região de Santa Maria-RS. Disciplinarum Scientia | Saúde, 20(2), 341–352. https://doi.org/10.37777/2689

Edição

Seção

Artigos