Análise histórico contemporâneo de profissionais e parturientes com acompanhantes em obstetrícia
DOI:
https://doi.org/10.37777/2631Resumo
Há nítidas evidências benéficas do acompanhante à parturiente no decorrer de sua estadia na maternidade, a consideração a respeito da humanização nos faz refletir acerca das práticas adotadas no passado. O acompanhante é medida prevista pela Lei Federal nº 11.108, de 07 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, entretanto, ainda há objeções e restrições relacionadas à temática. O presente estudo, objetiva-se, identificar o papel do acompanhante durante o parto “humanizado” e reflexões no decorrer dos séculos até a contemporaneidade. Trata-se de uma revisão de literatura que analisou 12 textos, cujo recorde temporal é de 2011 a 2016, foram analisados segundo os núcleos temáticos: Restrições, contribuições e vivência do acompanhante e Doulas: uma breve reflexão histórica contemporânea. Os principais resultados evidenciam a reinserção do acompanhante no ambiente do parto, é um tema relativamente novo e que para o mesmo, é cotidiano que hajam restrições, seja para o acompanhante na condição de familiar ou ainda mesmo como profissional como é o caso das doulas. Portanto, revela-se que os envolvidos entendem que o processo de humanização se deu muito por imposição da política governamental que visa a queda no número de cesarianas e a melhoria na assistência à mulher, e que compreendem que para isso vir a acontecer devem haver mudanças no paradigma, no qual a mulher não deve ser coadjuvante neste processo.