Presença do acompanhante durante o nascimento e os desafios dos profissionais de saúde

Autores

  • Paola Carvalho Fenner
  • Cristina Saling Kruel

DOI:

https://doi.org/10.37777/2252

Resumo

No presente estudo objetivou-se averiguar o cumprimento da Lei nº 11.108 de 2005, conhecida como Lei do Acompanhante, em território nacional, com atenção especial às dificuldades enfrentadas pelas equipes de saúde com relação à implementação da referida lei. Para tanto, foi revisada a literatura publicada online entre os anos de 2010 e 2016, em artigos científicos completos, em língua portuguesa e com acesso livre, através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), com os descritores Parto and Acompanhante e Lei do Acompanhante, sendo analisados 36 artigos. A análise evidenciou o descumprimento da Lei do Acompanhante atribuída ao despreparo e desconhecimento dos acompanhantes sobre os seus direitos, a crença dos profissionais da saúde de que a população com baixa escolaridade e renda pode ser privada dos benefícios da lei, e a falta de preparo dos profissionais da saúde para lidar com a humanização e assistência ao parto. Por fim, nota-se que há a necessidade dos profissionais de saúde em adequar-se às recomendações de humanização e assistência, indo ao encontro da concepção de que cada mulher/parturiente possui sua subjetividade e, com isso, é preciso abordá-la de modo particular e específico, correspondendo aos seus desejos na forma que irá parir seu filho.

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Como Citar

Fenner, P. C., & Kruel, C. S. (2018). Presença do acompanhante durante o nascimento e os desafios dos profissionais de saúde. Disciplinarum Scientia | Saúde, 18(1), 73–83. https://doi.org/10.37777/2252

Edição

Seção

Artigos