A implementação de relógio de troca de decúbito e sua importância na prática assistencial
DOI:
https://doi.org/10.37777/2150Resumo
Úlcera por pressão (UP) é a perda de continuidade da pele devido à pressão prolongada, fricção ou cisalhamento. É considerada como efeito adverso assistencial relacionado à permanência prolongada nesse contexto. Sua prevenção pode ser realizada por meio de seis intervenções estratégicas de baixo custo e de fácil aplicação, conforme as recomendações do Ministério da Saúde relacionadas ao Programa Nacional de Segurança do Paciente, como troca de decúbito, avaliação diária do paciente e seus fatores de risco, utilização de escala padronizada, entre outros. Destaca-se, neste trabalho, a importância da troca de decúbito para alívio da pressão como pilar fundamental na prevenção de UP no contexto hospitalar e sua responsabilização pela equipe de enfermagem. Para tanto, objetivou-se descrever o processo de elaboração, implementação e execução do relógio de troca de decúbito na prática assistencial da equipe de enfermagem em uma unidade de internação clínica de pacientes adultos. Trata-se de um relato de experiência sobre a implementação de relógio de troca de decúbito em um hospital filantrópico por meio das vivências da enfermeira residente em reabilitação física juntamente com a enfermeira preceptora da unidade. O instrumento emergiu e foi aprovado a partir de inquietações provenientes da reunião da Comissão de Segurança do Paciente do hospital em que se realizou o estudo. O processo de efetivação perpassou a escolha da imagem, adequação do material e custo, fixação do instrumento e realização de capacitação com a equipe. Concluiu-se que a implementação do instrumento foi satisfatória com melhoria da qualidade assistencial ao paciente, fortalecendo a importância do trabalho em equipe.Downloads
Como Citar
Schmidt, M. H., Sthangarlin, D., Pereira, A. D., & Ferreira, C. L. de L. (2017). A implementação de relógio de troca de decúbito e sua importância na prática assistencial. Disciplinarum Scientia | Saúde, 17(3), 507–513. https://doi.org/10.37777/2150
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Artigos