Rede cegonha e o protagonismo ao gestar: uma revisão narrativa da literatura

Autores

  • Amália Lúcia Machry Santos
  • Alessandra Marin Santini
  • Larissa Spies Subutzki
  • Luciane Pereira Berlato
  • Mara Regina Caino Teixeira Marchiori
  • Martha Helena Teixeira de Souza

DOI:

https://doi.org/10.37777/2039

Resumo

Trata-se de artigo de revisão narrativa que objetivou analisar a contribuição de produções científicas a respeito do protagonismo da mulher no momento do parto e sua ligação com a Rede Cegonha. Realizado a partir de publicações nas Bases de dados LILACS, BDENF e Portal SciELO, no período compreendido entre 2011 e 2013. O levantamento foi realizado no mês de abril de 2016. Os dados evidenciaram que, quando a mulher não tem autonomia e não participa de forma ativa do seu processo de gestar e parir, surgem medos e preocupações, permitindo que a experiência adquirida nos partos anteriores e as informações disponíveis nos meios de comunicação favoreçam a dicotomia entre o parto normal versus cesárea. A ausência de estabelecimento de vínculos solidários e de corresponsabilidade entre parturientes e profissionais de saúde gera solidão, frieza e impessoalidade no atendimento. Sem a devolução do empoderamento e protagonismo da mulher, não existe humanização do nascimento. Torna-se necessário reconhecer a necessidade de ampliar discussões teóricas pertinentes à humanização, a fim de gerar modificação das práticas vigentes no país.

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Como Citar

Santos, A. L. M., Santini, A. M., Subutzki, L. S., Berlato, L. P., Marchiori, M. R. C. T., & Souza, M. H. T. de. (2017). Rede cegonha e o protagonismo ao gestar: uma revisão narrativa da literatura. Disciplinarum Scientia | Saúde, 17(2), 319–329. https://doi.org/10.37777/2039

Edição

Seção

Artigos