Prevalência de risco cardiovascular de acordo com os indicadores antropométricos convencionais e não convencionais

Autores

  • Aline Gurski Bolzan Centro Universitário Franciscano
  • Thiago Durand Mussoi Centro Universitário Franciscano

DOI:

https://doi.org/10.37777/1984

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de risco cardiovascular dos pacientes em atendimento em clínica-escola de nutrição na cidade de Santa Maria-RS, de acordo com os indicadores antropométricos convencionais e não convencionais. Trata-se de uma pesquisa transversal, com análise de prontuários de pacientes que estavam em atendimento no período de março a junho de 2015. A amostra foi composta por 120 prontuários, dos quais foram coletados dados antropométricos referentes à primeira consulta com a nutrição. A prevalência de risco cardiovascular foi maior para os indicadores antropométricos não convencionais de relação cintura estatura (RCE) e índice de conicidade (IC). Por serem medidas simples e com um bom poder de predição para risco cardiovascular, seria interessante que as medidas antropométricas não convencionais fossem mais utilizadas na prática clínica. Sugere-se estudos correlacionando o IC e o RCE com os indicadores convencionais de risco cardiovascular.

Biografia do Autor

Aline Gurski Bolzan, Centro Universitário Franciscano

Nutrição, área da saúde

Thiago Durand Mussoi, Centro Universitário Franciscano

Nutrição, Área da Saúde

Referências

AMATO, M. C. et al. Cut-off points of the visceral adiposity index (VAI) identifying a visceral adipose dysfunction associated with cardiometabolic risk in a Caucasian Sicilian population, Lipids in Health and Disease, v. 10, n. 183, 2011.

BERGMANN G. G., et al. Circunferência da cintura como instrumento de triagem de fatores de risco para doenças cardiovasculares em escolares. Journal of Pediatrics, v. 86, n. 5, p. 411-416, 2010.

BERGMAN, R. N. et al. A better index of body adiposity. Obesity (Silver Spring), v. 19, n. 5, p. 1083-1089, 2011.

BERMUDEZ, O. I.; TUCKER, K. L. Total and Central Obesity among Elderly Hispanics and the Association with Type 2 Diabetes. Obesity Research, v. 9, n. 8, p.443-451, 2001.

BRAY, G. A.; GRAY, D. S. Obesity. Part I—Pathogenesis, Western Journal of Medicine, v. 149, n. 4, p. 429-441, 1988.

BRUNDAVANI V.; MURTHY S.R.; KURPAD. Estimation of deep-abdominal-adipose-tissue (DAAT) accumulation from simple anthropometric measurements in Indian men and women. European Journal of Clinical Nutrition. v.5, n.60, p.658-666, 2006.

CARVALHO, J. L.; BENEDETTI, F. J.; BLASI, T. C.; MUSSOI, T. D. Perfil de pacientes atendidos em laboratório de práticas em nutrição clínica na região central do RS. Disciplinarum Scientia. v.16, n. 1, p. 137-145, 2015.

COURTENAY, W. H. Constructions of masculinity and their influence on men’s well-being: a theory of gender and health. Social Science e Medicine, v. 50, n. 10, p. 1385-1401, 2005.

GARNETT, S.; BAUR, L.; COWELL, C. Waist-to-height ratio: a simple option for determining excess central adiposity in young people. Internationa Journal of Obesity (London). v. 32, n. 6, p. 1028-1030, 2008.

GIORGINO, F.; LAVIOLA, L.; ERIKSSON J.W., et al. Regional differences of insulin action in adipose tissue: insights from in vivo and in vitro studies. Acta Physiologica Scandinavica., v. 183, n. 1, p. 13-20, 2005.

GOMES, R.; NASCIMENTO, E.F. A produção do conhecimento da saúde pública sobre a relação homem-saúde: uma revisão bibliográfica. Caderno de Saúde Pública, v. 22, n. 5, p. 901-911, 2006.

GUS, M. et al. Association between different measurements of obesity and the incidence of hypertension. American Journal of Hypertens., v. 17, p. 50-23, 2004.

HAUN D. R.; PITANGA F. J. G.; LESSA I. Razão cintura/estatura comparado a outros indicadores antropométricos de obesidade como preditor de risco coronariano elevado. Revista da Associação Medica Brasileira. v. 55, n. 6, p. 705-711, 2009.

KYLE U.G., et al. Fat-free and fat mass percentiles in 5225 healthy subjects aged 15 to 98 years. Nutrition. v.17, n.7/8. p.534-541, 2001.

LANCHA JR. Obesidade: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

MAEDA, S. S. Obesidade: prevenindo e controlando a epidemia global. Relatório da consultoria da OMS, São Paulo: Roca; 2004.

MCCARTTHY, H. D. A study of central fatness using waist-to-height ratios in UK children and adolescents ove two decades supports the simple message – keep your waist circumference to less than half your height. International Journal of Obesity. (London), v.30, p.988-92, 2006.

OLIVEIRA M. A. M. et al. Relação de indicadores antropométricos com fatores de risco para doença cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. v. 94, n. 4, p. 478-485, 2010.

PITANGA, F. J. G.; LESSA, I. Razão cintura-estatura como discriminador do risco coronariano de adultos, Revista da Associação Medica Brasileiro., v. 52, p. 157-161, 2006.

______. Associação entre indicadores antropométricos de obesidade e risco coronariano em adultos na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia,. v. 10, n. 2, p. 239-248, 2007.

RAMOS, et al. Perfil socioeconômico, antropométrico, bioquímico e estilo de vida de pacientes atendidos no programa “controle de peso”. Comunicação em Ciências da Saúde. v.17, n.3, p.185-192, 2006.

SILVA, D. A. S. S., et al. Accuracy and measures of association of anthropometric indexes of obesity to identify the presence of hypertension in adults: a population-based study in Southern Brazil. European Journal of Nutrition. v.3, 2012.

TONSTAD S.; HJERMANN I. A high risk score for coronary heart disease is associated with the metabolic syndrome in 40-year-old men and women. Journal of Cardiovascular Risk. v. 10, p. 129-135, 2003.

VALDEZ, R. et al. A new index of abdominal adiposity as an indicator of risk for cardiovascular disease. A cross-population study. International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders., v. 17, n. 2, p. 77-82, 1993.

WHO - World Health Organization. Physical Status: The Use and Interpretation of Anthropometry. Technical Report Series 854. Geneva: WHO, 1995.

Downloads

Publicado

2017-10-16

Como Citar

Bolzan, A. G., & Mussoi, T. D. (2017). Prevalência de risco cardiovascular de acordo com os indicadores antropométricos convencionais e não convencionais. Disciplinarum Scientia | Saúde, 17(3), 353–360. https://doi.org/10.37777/1984

Edição

Seção

Artigos