Síndrome hipereosinofílica: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.37777/1022Resumo
A síndrome hipereosinofílica (SHE) é definida como uma doença mieloproliferativa, com eosinofilia persistente acima de 1.500 eosinófilos/µL, em um período superior a seis meses. Para seu diagnóstico, é necessária a exclusão de causas secundárias de eosinofilia e envolvimento sintomático de múltiplos órgãos. Háfalta de ensaios padronizados e precisos que determinem conclusivamente, in vivo, se a eosinofilia é consequência da liberação de citocinas.Tambémexistem dificuldades na identificação de mutações causais diferentes da fusão gênica FIP1L1/PDGFRA. A correta compreensão da fisiopatologia molecular da doença resultou na classificação de suas variantes, permitindo o maior direcionamento para o diagnóstico e tratamento com agentes terapêuticos específicos para cada subtipo. Apesarde progressos significativos na compreensão da patogênese, o nível atual de conhecimento ainda é insuficiente para formular uma nova e abrangente definição etiológica. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento bibliográfico crítico, baseado em casos de pacientes com síndrome hipereosinofílica, comparando os diferentes diagnósticos e as informações clínicas desses pacientes entre as descrições da literatura. A metodologia utilizada baseou-se em revisão bibliográfica do tipo exploratória descritiva, desenvolvida no período entre abril a dezembro de 2011, nas bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs e Bireme, por meio de estudo dos artigos científicos originais publicados entre o período de 1975 a 2011. Esse estudo possiblitou a conclusão de que existe a necessidade de pesquisas moleculares para identificar as possíveis translocações e alterações envolvidas na síndrome hipereosinofílica, na tentativa de definir o melhor prognóstico e desenvolver terapias alternativas para otratamento e cura dos pacientes.Downloads
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