Indução da embriogênese somática indireta em explantes foliares e segmentos nodais de sucuúba
DOI:
https://doi.org/10.37779/nt.v25i1.4666Palavras-chave:
Apocynaceae, Cultivo in vitro, Embriões somáticosResumo
A embriogênese somática pode ser uma alternativa para a produção de mudas de espécies nativas com importância socioeconômica, como a sucuúba. Neste sentido, este estudo teve como objetivo induzir a embriogênese somática em calos originados de segmentos nodais e foliares em diferentes condições de cultivo. Inicialmente, a formação de calos nos explantes foi induzida em meio de cultura Murashige e Skoog (MS), com ácido diclorofenoxiacético (2,4-D) e Tidiazuron (TDZ) (18,08+9,8 μM e 4,52+6,81 μM). Os calos friáveis obtidos foram transferidos para meio B5-Gamborg (B5) suplementado com carvão ativado e ácido abscísico (ABA), para maturação de estruturas embriogênicas. O potencial de conversão de embriões em plântulas foi avaliado em meio B5 suplementado com AIB (ácido indolbutírico) + BAP (6-benzilaminopurina). O delineamento utilizado nas fases de maturação e germinação foi inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2x2x4 e 2x2x2, respectivamente: 2 explantes, 2 condições de luminosidade (luz branca e escuro), 4 concentrações de ABA (0, 10, 20 e 30 μM) ou 2 concentrações de AIB + BAP (1+2,5 μM e 1+5 μM). Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e ao teste de Tukey a p<0,05. Houve uma interação dupla entre o tipo de explante e a luminosidade, e ausência de diferenças significativas para o ABA. O protocolo de indução de calos foi eficiente, enquanto os protocolos de maturação e germinação não viabilizaram a obtenção de plântulas. Desta forma, novos estudos devem ser realizados a fim de minimizar a contaminação e oxidação fenólica, e consequentemente, intensificar a expressão da embriogênese somática.