Quitosana como coagulante no tratamento de água para abastecimento
DOI:
https://doi.org/10.37779/nt.v21i2.3484Resumen
O presente trabalho teve como objetivo empregar quitosana, como coagulante, e compará-la com o sulfato de alumínio no tratamento de água, utilizando o método de tratamento convencional. A eficiência do processo foi determinada mediante a avaliação de parâmetros como cor, turbidez, odor, pH, alcalinidade, dureza, alumínio residual e matéria orgânica. Os ensaios simulando as etapas do tratamento de água foram realizados em Jar Test, com concentrações crescentes de sulfato de alumínio (12; 14; 16; 18; 20 e 22 mg.L-1) e, com quitosana (0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 mg.L-1). Por meio dos parâmetros de cor, turbidez e menor consumo de coagulante, a concentração ideal foi de 18 mg.L-1 de sulfato de alumínio e 1,5 mg.L-1 de quitosana. Comparando-se essas duas concentrações em triplicatas no teste. Constatou-se uma redução de 95,6% na turbidez e 71% na cor com a quitosana, e de 94,1% e 86%, respectivamente, com o sulfato de alumínio. O sulfato de alumínio reduziu em 42,9% a alcalinidade e 36,8 % a matéria orgânica, enquanto a quitosana não alterou significativamente esses parâmetros. Houve pouca alteração no pH (3,6%), e os parâmetros de dureza, odor e alumínio residual permaneceram inalterados. Na relação custo/benefício foi demonstrado que a quitosana, apesar de eficiente, apresentou menor viabilidade econômica. Não obstante, a quitosana permanece uma alternativa de coagulante para tratamento de águas com alta turbidez pela sua eficácia, entretanto, devido ao seu custo elevado, é recomendado seu emprego como um excelente auxiliar na coagulação.