Atividade antibiofilme e caracterização de lipossoma contendo escina em cateter urinário
Resumo
Candida albicans tem sido frequentemente associada à formação de biofilmes em materiais médicos hospitalares, como por exemplo, catéteres urinários. Os biofilmes apresentam resistência aos agentes antimicrobianos, o que leva à busca de novas estratégias de tratamento. Com este propósito, por meio da nanotecnologia, utilizaram-se lipossomas contendo escina como uma nova ferramenta terapêutica com o objetivo de melhorar a penetração e matar o microrganismo presente no biofilme. Os lipossomas utilizados foram cedidos gentilmente pela empresa Inventiva® (RS-Brasil), a caracterização físico-química foi realizada através do diâmetro médio de partícula, índice de polidispersão, pH e a estabilidade após 80 dias. Foram avaliados métodos de formação e aderência de biofilme in vitro em cateter urinário utilizando ensaios para quantificação de proteínas e exopolissacarídeos do biofilme de Candida albicans. Posteriormente, foi realizado o tratamento com lipossomas contendo 0,5% de escina, lipossomas sem o fármaco e com o fármaco não encapsulado. Os resultados demonstraram a inibição do crescimento fúngico avaliados pelo método de Calcofluor White Stain e pela concentração inibitória mínima, de 1,56 μg/mL para o lipossoma contendo a escina, reduzindo o biofilme em 75% quando comparado ao fármaco livre. Já o lipossoma contendo escina a 0,5% na concentração de 1,56 μg/mL diminuiu a aderência e a formação do biofilme em cateter urinário, salientando a eficiência das nanoestruturas lipossomais contra C. albicans in vitro. Este estudo poderá ser utilizado em modelos in vivo com animais imunossuprimidos.Downloads
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