Extração química de astaxantina em euglena vermelha

Autores

  • Bianca Schizzi
  • Sérgio Roberto Mortari
  • Alexandre Rubin
  • Anderson Veras Maciel
  • Daiane Martins Regaçon
  • Noeli Júlia Schüssler de Vasconcellos

Resumo

No Rio Grande do Sul, florações de euglenas vermelhas ocorrem em lavouras com cultivo de arroz irrigado por inundação, onde encontram características favoráveis à sua proliferação. Essa coloração se deve à presença de grânulos de hematocromo, constituídos pelo pigmento carotenoide astaxantina. Assim, o objetivo, ao conduzir esta pesquisa, foi avaliar a eficiência de diferentes métodos de lise celular, bem como de diferentes sistemas extratores para obtenção de astaxantina em euglena vermelha. Foram testados dois sistemas, cuja eficiência foi determinada por alta eficiência (HPLC) para separação da astaxantina. Os métodos químicos de extração testados neste trabalho demonstraram resultados semelhantes na CCD, em que as amostras não acompanharam a migração do padrão, o que indica uma possível mudança de polaridade da molécula devido a sua isomerização. A separação por HPLC evidenciou a presença de impurezas na amostra que interferiram na quantificação da astaxantina extraída, além de indícios de diferenças químicas na molécula da astaxantina extraída, em comparação com a molécula da astaxantina padrão. Em razão disso, sugere-se, para estudos futuros, a caracterização química da molécula presente nas amostras ambientais.

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Como Citar

Schizzi, B., Mortari, S. R., Rubin, A., Maciel, A. V., Regaçon, D. M., & Vasconcellos, N. J. S. de. (2017). Extração química de astaxantina em euglena vermelha. Disciplinarum Scientia | Naturais E Tecnológicas, 18(2), 241–251. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumNT/article/view/2219