Adsorção de diazepam com óxido de grafeno: uma abordagem de primeiros princípios

Autores

  • Taís Alice Junges
  • Iuri Medeiros Jauris
  • Jussane Rossato

Resumo

Há uma crescente preocupação relacionada à contaminação da água. Dentre os contaminantes detectados, estão fármacos diversos, como o diazepam. Os nanomateriais que, atualmente, vem sendo estudados como potenciais para filtros e/ou sensores são o grafeno (G), o óxido de grafeno (GO) e o óxido de grafeno reduzido (rGO). Este estudo tem como objetivo investigar, por meio de simulações computacionais baseadas na teoria do funcional da densidade, as propriedades estruturais, energéticas e eletrônicas do rGO interagindo com o diazepam. O resultado obtido para a diferença entre HOMO (Highest occupied molecular orbital) e LUMO (Lowest unoccupied molecular orbital) do diazepam foi de 2,91 eV e a diferença entre o VBM (Valence band maximum) e o CBM (Conduction band minimum) para a configuração mais estável do rGO foi de 0,02 eV. Foram avaliadas cinco configurações estruturais para a interação do fármaco com o rGO, e a energia de ligação variou entre -0,42 eV a -0,85 eV. A partir desses resultados, conclui-se que ocorre uma interação fraca (adsorção física) entre o diazepam e o rGO, o que mostra o potencial desse nanomaterial para ser utilizado como filtro na remoção e descontaminação de soluções aquosas contendo diazepam.

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Como Citar

Junges, T. A., Jauris, I. M., & Rossato, J. (2016). Adsorção de diazepam com óxido de grafeno: uma abordagem de primeiros princípios. Disciplinarum Scientia | Naturais E Tecnológicas, 16(2), 151–160. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumNT/article/view/1369

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Seção

Artigos