Formulações semissólidas contendo meloxicam nanoencapsulado: estudos de liberação “in vitro”

Autores

  • Paola Nunes Vargas
  • Bibiana Rocha Aldrigui
  • Loana Dal Carobo Sagrilo Bochi
  • Isabel Roggia
  • Marta Palma Alves

Resumo

Os anti-inflamatórios nãoesteroides (AINES) são amplamente utilizados nas situações que requeiram atividade anti-inflamatória e/ou analgésica, bem como são considerados fármacos potencialmente adequados para o desenvolvimento de formas farmacêuticas tópicas. Assim, neste trabalho, objetivou-se estudar a liberação “in vitro” do meloxicam, tanto na forma livre como nanoencapsulada e incorporada em gel à base de carbopol®. As nanocápsulas foram preparadas pelo método de deposição interfacial do polímero pré-formado. Para o estudo de liberação “in vitro”, utilizou-se célula de difusão tipo Franz, com membrana de acetato de celulose, sendo que as amostras coletadas foram analisadas através de espectrofotometria UV/VIS. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre o fluxo de liberação do meloxicam na forma nanoencapsulada (1,4609±0,24 mg/cm2/h)e na forma livre (1,2324±0,13 mg/cm2/h). Porém, com a adição de acetonitrila nas formulações contendo nanocápsulas, observou-se um aumento no fluxo (1,8131±0,13 mg/cm2/h) e na concentração total liberada do meloxicam (32,228±3,1 mg/cm2). Este tipo de resultado indica que algumas nanocápsulas contendo meloxicam estão difundindo intactas através da membrana, demonstrando que ainda existe fármaco para ser liberado no meio e desta forma, comprovando a liberação controlada do meloxicam.

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Como Citar

Vargas, P. N., Aldrigui, B. R., Bochi, L. D. C. S., Roggia, I., & Alves, M. P. (2016). Formulações semissólidas contendo meloxicam nanoencapsulado: estudos de liberação “in vitro”. Disciplinarum Scientia | Naturais E Tecnológicas, 14(1), 35–44. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumNT/article/view/1312

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Artigos