Biodigestão e produção de biogás utilizando dejetos bovinos

Autores

  • Rodrigo Bragança Dotto
  • Delmira Beatriz Wolff

Resumo

O Brasil possui um dos maiores rebanhos comerciais bovino do mundo, cerca de 22 milhões de cabeças, o que gera grandes quantidades de dejetos orgânicos (esterco) em pequenas áreas, como frigoríficos e indústrias de beneficiamento de leite. Diante deste problema inerente, o biodigestor se apresenta como uma alternativa para o tratamento desses dejetos, pois além de possibilitar a redução do potencial poluidor e dos riscos sanitários dos dejetos, promove a geração do biogás, que pode ser utilizado como fonte de energia renovável e permite a reciclagem do efluente, utilizando-o como biofertilizante. Neste trabalho, foi desenvolvido um biodigestor em escala experimental, e avaliado o seu rendimento de produção de biogás e qualidade do biofertilizante, o qual foi alimentado com esterco bovino. Obteve-se uma redução na produção de biogás, de 0,89m3 na fase de ma­turação para 0,18m3 no último ciclo de digestão, isso ocorreu devido à queda na temperatura externa do reator no decorrer do experimento. Os dejetos, durante a digestão anaeróbia apresentaram uma redução nos micror­ganismos patógenos e remoção da fração orgânica (em termos de Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO5).

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Como Citar

Dotto, R. B., & Wolff, D. B. (2016). Biodigestão e produção de biogás utilizando dejetos bovinos. Disciplinarum Scientia | Naturais E Tecnológicas, 13(1), 13–26. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumNT/article/view/1291

Edição

Seção

Artigos