https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/issue/feedThaumazein: Revista Online de Filosofia2024-03-27T13:52:11-03:00Márcio Paulo Cencithaumazein@ufn.edu.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Thaumazein</strong> é uma <strong>publicação </strong><em><strong>on-line</strong></em><strong> semestral</strong> do curso de Filosofia da Universidade Franciscana, inscrita no ISSN sob número 1982-2103, na versão <em>on-line</em> desde sua primeira edição. A publicação possui o prefixo DOI 10.37782.</p> <p>A origem da revista <em>Thaumazein</em> está diretamente associada ao Grupo de Pesquisa Dimensões do Agir Humano, do Curso de Filosofia do então Centro Universitário Franciscano. Em 2007, esse grupo era integrado por profissionais de Filosofia, Direito, Pedagogia, Teologia e Ciência Política. Naquele ano, em setembro, a revista publicou seu primeiro número, com artigos sobre Filosofia e Educação. Na época, o escopo de publicação de artigos era as Humanidades, com foco em Filosofia.</p> <p>Após 14 números publicados semestralmente, a revista alterou seu escopo especialmente para a Filosofia e Ensino, com foco em três áreas: 1) Ética e Agir Humano; 2) Educação e Ensino; 3) Espiritualidade e Pensamento Franciscano.</p> <p>O termo <em>thaumazein</em> (do grego θαυμάζειν) significa a admiração, a perplexidade e o assombro que o mundo causa. É o impulso inicial ao filosofar. Apresenta-se como um convite para saborear o conhecimento ao qual todos podem acessar.</p> <p>O Qualis da revista Thaumazein é <strong>A4</strong>.</p> <div> <span style="text-decoration-line: underline;">O acesso para submissão e publicação é gratuito.</span></div> <p><strong>- Baixe o template <a title="Template 2" href="https://docs.google.com/document/d/1N-UZ2tMUVg0hTK4UfkrA4lsGYke0lDRp3mGm6bENZgE/edit?usp=sharing">aqui</a>.</strong></p> <p><strong>- Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: </strong><a href="mailto:thaumazein@ufn.edu.br">thaumazein@ufn.edu.br</a></p>https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4399ÉTICA, MORAL E DIREITO: OS FUNDAMENTOS DA AÇÃO HUMANA E O BEM COMUM COMO GARANTIA DO FLORESCIMENTO HUMANO2023-05-10T10:26:14-03:00Guilherme Dorneles da Silva171469@upf.br<p>O trabalho que se segue tem como objetivo principal abordar o conceito de bem comum de John Finnis, apresentando-o como um requisito prático-razoável e uma garantia material para a realização do florescimento humano. A fim de alcançar tal propósito, é necessário percorrer o caminho epistemológico que o autor traçou, analisando alguns dos seus conceitos fundamentais, para então chegar na sua noção de bem comum como uma comunidade política perfeita. Desse modo, inicia-se a pesquisa estudando o processo de entendimento dos princípios da razão prática pelo fenômeno do insight; os bens humanos básicos como razões para a ação; e a atenção necessária aos requisitos da razoabilidade prática. Em um segundo momento, será explorada a relação do direito com a moral, ou seja, abordar-se-á como a razoabilidade prática - virtude moral que ordena a ação - afeta o exercício do direito, já que os atos jurídicos são uma força fundamental para a concretização do bem comum. Sobre essa segunda parte, há um enfoque nos fundamentos da ação humana, apresentando o florescimento humano - a felicidade - como o seu fim último, e a sua relação com o direito. Construído o raciocínio ético da proposta finnisiana da lei natural, a última parte do artigo aborda como a natureza racional da ação, através do direito, conduz ao bem comum. Portanto, atendo à princípios de razoabilidade prática, buscou-se apresentar o bem comum como uma garantia concreta e substancialmente prático-razoável para que as pessoas possam por si mesmas perseguir os bens que as realizem humanamente.</p>2023-12-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4453OS SEIS TIPOS DE BENS NO TRATADO DA FELICIDADE DE TOMÁS DE AQUINO2023-07-25T10:41:33-03:00André Ricardo Randazzo Gomesat.int8@gmail.com<p>O Tratado da Felicidade (ou Tratado da Bem-Aventurança), escrito por Tomás de Aquino como parte de sua Suma de Teologia, procura determinar qual é o fim último da vida humana, ou seja, o bem supremo da vida humana, e quais são os outros bens que não podem ser isso de nenhum modo. Tomás mostra conhecer uma divisão tríplice dos bens do homem, que inclui os bens exteriores, os bens do corpo e os bens da alma. A estes Tomás acrescenta um tipo de bem que podemos chamar de “intermediário”, na medida em que se situa acima do homem e abaixo de Deus, e consiste no universo e nos anjos. Certamente, Tomás se refere também a Deus. No entanto, há mais um tipo de bem que Tomás menciona neste Tratado. É o bem em comum, ou bem em geral. Neste artigo, procurarei mostrar como Tomás de Aquino trata desses seis tipos de bens no Tratado da Felicidade, e indicarei se esse tratamento confirma ou não algumas teses de alguns estudiosos de Tomás de Aquino, como, por exemplo, a tese de que o homem não tem nenhum fim último natural.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4499A ÉTICA DO CUIDADO DE CAROL GILLIGAN: DENÚNCIA E RESISTÊNCIA2023-05-10T10:26:21-03:00Letícia Machado Spinellileticiamspinelli@gmail.com<p class="western">O artigo que segue pretende abordar o potencial transformador da ética do cuidado de Carol Gilligan destacando, por um lado, seu caráter de denúncia expresso no questionamento acerca da exclusão das experiencias das mulheres na produção do conhecimento e, por outro, a sua verve de resistência manifesta no fato de que a ética do cuidado traz a produção teórica de uma mulher que trata de experiencias femininas em sociedades patriarcais. Para tanto, serão explicitados os principais pontos da ética do cuidado de Gilligan assim como as reflexões por elas suscitadas em termos de críticas e reações.</p>2023-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4515A SEGUNDA PROVA CARTESIANA DA EXISTÊNCIA DE DEUS: CAUSA SUI NA TERCEIRA MEDITAÇÃO2023-04-05T15:25:04-03:00Luis Fernando Biasoliluisbiasoli@hotmail.com<p>O objetivo do filósofo Descartes (1596-1650), com as duas provas da existência de Deus na Terceira Meditação, é provar o conhecimento da certeza da verdade da existência de Deus por meio, unicamente, da razão como causalidade. Ao se valer de duas provas, surge entre outros problemas de interpretação o seguinte questionamento: a nova prova da existência de Deus apresenta novidades em termos metafísicos ou é apenas mais uma explicação da primeira prova? O presente artigo visa mostrar que a segunda prova, que apresenta Deus como causa sui, implica em novos e importantes desdobramentos à filosofia cartesiana e influencia os filósofos da Modernidade que conceitualizaram o infinito ou Deus de uma forma dinâmica e inserida dentro da história. O método seguido, para o presente escopo, é o analítico-crítico, por meio do qual se busca evidenciar os principais argumentos cartesianos via interpretação dos seus escritos e de alguns textos dos clássicos comentaristas e exegetas de seu pensamento. Conclui-se, sem esgotar a temática, que a segunda prova da existência de Deus reconfigura a necessidade estática de uma essência numa relação dinâmica de causalidade. Ademais, tal certeza está inscrita dentro da mente do ser finito como a marca impressa que um artesão deixa em sua obra.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4594HÁ LEGITIMIDADE NOS PRECONCEITOS? UMA REABILITAÇÃO À LUZ DA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA DE HANS-GEORG GADAMER2023-07-25T19:06:46-03:00Talia Giacomini Tomazitalia.giacomini@acad.ufsm.br<p class="western" align="justify">O pensamento filosófico moderno geralmente considerou os preconceitos como juízos sem fundamentação e que levam a mal-entendidos. Contudo, Hans-Georg Gadamer pretende restituir o potencial produtivo e o caráter condicionante dos preconceitos para a compreensão a partir de sua hermenêutica filosófica. Deste modo, o presente artigo retomará a discussão desenvolvida por Gadamer em Verdade e Método, sobretudo na segunda parte, e dará ênfase aos seguintes aspectos: a descoberta da estrutura prévia da compreensão (posição prévia, visão prévia e concepção prévia) e o círculo hermenêutico, presentes na tarefa da compreensão; elucidará os conceitos de verdade e método à luz da hermenêutica filosófica; abordará a concepção pejorativa atribuída aos preconceitos pela Aufklärung - Iluminismo - e, por último, desenvolverá algumas das razões pelas quais os preconceitos são condição para a compreensão. Em vias de argumentar que, como seres finitos e históricos e pertencentes à tradição, a compreensão não se restringe ao ideal de ciência da modernidade.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4601O IMPESSOAL, O ETERNO E A OBRIGAÇÃO ÉTICA EM SIMONE WEIL2023-06-23T13:43:08-03:00Castor Bartolomé Ruizcastorbartolome@terra.com.brAna Lúcia Guterres Diasana_gudi@hotmail.com<p>A noção de pessoa, para Simone Weil, passa por uma certa desconstrução e releitura que a filósofa realiza a partir da categoria do impessoal. Abordaremos inicialmente os conceitos de direito e obrigação, refletindo sobre as necessidades da alma pensadas por Weil, em que a obrigação abre o ser humano para o impessoal da pessoa, que por sua vez é conexo com o sentido do eterno e do sagrado. Neste escrito pretende-se resgatar alguns traços desta reflexão e destacar a relação entre o impessoal com o eterno e o sagrado, enquanto constitutivos do ser humano, estudando como a partir do impessoal emerge uma nova percepção da relação ética.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4604NA FRONTEIRA DA FENOMENOLOGIA: SENTIDO ALÉM DO FENÔMENO2023-07-25T10:52:49-03:00Paulo Henrique Carbonipaulocarboni@outlook.com<p>Com este artigo pretendemos apresentar a relação entre o sentido e o conhecimento do fenômeno. A fenomenologia iniciada por Edmund Husserl e continuada em nomes como o de Emmanuel Levinas e Maurice Merleau-Ponty se apossou desta questão para oferecer tanto a crítica quanto a possibilidade do saber fenomenológico relacionado a facticidade da subjetividade. Veremos como a pergunta pelo sentido, na argumentação dos dois filósofos, se desdobra para o que está além-do-sentido. Isso perturba o fenômeno claro e racional que a fenomenologia histórica quisera descrever, forçando a fenomenologia e a reflexão filosófica aos limites da razão. Como consequência, a compreensão do sentido precisa contemplar a subjetividade a partir de sua condição factível e vulnerável.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4847TECNOLOGIA SOCIAL: RECURSO INDUTOR DE EDUCAÇÃO E BEM-ESTAR EM SAÚDE2024-03-14T15:27:24-03:00Manuel Albino Moro Torresmiguemat@gmail.comBianca Ribas Mazzucco Torresbiancaribasmazzuccotorres@gmail.comDirce Stein Backesbackesdirce@ufn.edu.brMarcos Alexandre Alvesmarcosalves@ufn.edu.brPatrícia Pasquali Dottoppdotto@ufn.edu.brLéris Salete Bonfanti Haeffnerlerishaeffner@ufn.edu.br<p>O presente artigo tem por objetivo potencializar a tecnologia social como recurso indutor de educação e bem-estar em saúde materno-infantil, mais especificamente em contextos de vulnerabilidade social. Trata-se de uma pesquisa-ação, com características de tecnologia social, desenvolvida entre julho/2022 e dezembro/2023, com 17 mulheres (gestantes e puérperas) de uma comunidade vulnerável da região central do Rio Grande do Sul. Embasada na educação em saúde e em abordagem interprofissional, a tecnologia social desenvolvida e denominada “Dotando vidas” é fruto de demandas previamente identificadas, discutidas e implementadas com as participantes da pesquisa e os profissionais de saúde local. A tecnologia social desenvolvida ampliou possibilidades interprofissionais, promoveu medidas preventivas de saúde e contribuiu para o empoderamento das gestantes e puérperas no que se refere à tomada de decisões.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4846A EVOLUÇÃO DAS PENAS EM MICHEL FOUCAULT: A APAC COMO UM OUTRO CAMINHO POSSÍVEL PARA A REINSERÇÃO SOCIAL2024-03-08T08:19:01-03:00Laura Marschall Morgensternlauramarschallm@gmail.comFrancielle Benini Agne Tybuschfrancielleagne@gmail.com<p style="font-weight: 400;">O artigo analisa a evolução das penas a partir da filosofia de Michel Foucault, verificando que houve o afastamento do caráter supliciante dando lugar ao modelo disciplinar. Busca identificar as formas de poder que a sociedade se inseriu ao longo do século XIX e a transição para o chamado “biopoder”, quando o objeto central passou a residir no controle da sociedade como um todo. No Brasil, essa mudança no modelo punitivo fica evidente a partir da redemocratização, que advém com a Constituição Federal de 1988, quando se passou efetivamente a enxergar a dignidade da pessoa humana como um direito a ser concretizado. Nesse contexto, indaga-se: O sistema penitenciário brasileiro comum exerce sua finalidade corretiva? Existe algum meio para a tratativa dos apenados que seja mais eficaz com relação aos índices de reincidência? Mario Ottoboni foi o idealizador da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Para responder tais questionamentos, foi proposto o estudo da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Um método inovador e que busca cumprir a função ressocializadora da pena, esta instituição foi estudada e apresentada na presente pesquisa, como um caminho possível para reinserção social. O método de abordagem utilizado foi o dedutivo e o estudo realizado mediante pesquisa bibliográfica.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4858ARTESANIAS DOCENTES PARA A INCLUSÃO: PROJETOS ENTRE UNIVERSIDADE E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL2024-03-21T23:46:20-03:00Viviane Weschenfeldervivianeweschenfelder@gmail.comSandra de Oliveirasandradeoliveira.rs@gmail.com<p>O artigo discute a potencialidade de projetos que articulam universidade e organizações da sociedade civil para o desenvolvimento de uma atitude inclusiva. Para tanto, parte de uma experiência docente de caráter extensionista, desenvolvida por três anos em uma atividade acadêmica sobre inclusão e acessibilidade de uma universidade comunitária do Sul do Brasil. Estudantes de diferentes cursos de graduação trabalharam com projetos visando contribuir com a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS), entidade voltada ao atendimento de pessoas com deficiência visual. A metodologia utilizada é a de relato de experiência. Uma vez sistematizados, a análise dos dados tem como base referenciais sobre inclusão e docência contemporânea. A experiência desta universidade com a ACERGS evidencia a capacidade de (trans)formação dos sujeitos envolvidos, que passam a ressignificar os processos de in/exclusão e a ver a si mesmos como protagonistas na construção de uma sociedade inclusiva, oportunizando outros modos de habitar a cidade. Da mesma forma, evidencia a importância do ensino de Humanidades para os diferentes bacharelados, proporcionando aos estudantes uma formação integral comprometida com as diferenças.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4783EDUCAÇÃO ASSISTIDA POR ANIMAIS COMO POSSIBILIDADE PARA UMA PRÁTICA INCLUSIVA2024-03-09T14:35:34-03:00Catia Cleincatiaclein.cc@gmail.comDaniela Schererdaniellascherer@gmail.comPatrícia Graffpatricia.graff@uffs.edu.br<p>Este trabalho tem como principal objetivo compreender a influência da Educação Assistida por Animais sobre os processos formais empreendidos nas etapas iniciais da Educação Básica. Apresenta uma reflexão sobre a equiparação de oportunidades, especificamente no contexto da educação inclusiva, a partir dos princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem, problematizando as barreiras impostas pela concepção médica de deficiência e como isso afeta o acesso igualitário à educação. A pesquisa bibliográfica possibilitou o levantamento do referencial teórico e deu sustentação à pesquisa de campo, desenvolvida em uma escola de Educação Básica, ao longo do primeiro semestre de 2023. A EAA possibilitou o desenvolvimento de atividades prazerosas e estimulantes para as crianças, aproveitando a relação afetiva que estabeleceram com o cão como impulsionadora para a aprendizagem. As conclusões permitem afirmar que a interação entre as crianças e o cão foi uma oportunidade para promover autoconfiança, comunicação, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades sociais.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4865PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL2024-03-27T13:52:11-03:00Fabiano Silveira Machadofabianosmachado@hotmail.comJuliane Marschall Morgensternjuliane.unifra@gmail.com<p>Nos últimos anos, a política educacional brasileira tem enfatizado cada vez mais o aspecto da inclusão. O movimento segue as tendências internacionais e está de acordo com os regulamentos nacionais de educação. O Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) vem realizando adequações para a implementação de ações inclusivas. Nesse contexto, desenvolvemos um estudo com o objetivo de compreender o processo de implantação e ampliação sistemática da educação inclusiva nessa rede educacional. Inicialmente foi realizada uma leitura constitucional e legal dos dispositivos previstos nos Regulamentos Militares direcionados a esta temática. Em um segundo momento, apresentamos o processo de implantação da educação inclusiva no Sistema Colégio Militar do Brasil, no âmbito educacional do Exército Brasileiro, bem como discutimos alguns efeitos possíveis de sua implementação, bem como as dificuldades e os desafios encontrados. A análise conclui que aspectos da cultura militar influenciam, mas não impedem, a implantação e o fortalecimento da educação inclusiva no sistema.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4780O BRINCAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NOS PRIMEIROS QUATRO ANOS DE VIDA2024-03-09T14:37:38-03:00Tania Mara Zancanaro Pieczkowskitaniazp@unochapeco.edu.brRegiane Rosaregianerosa@unochapeco.edu.br<p>Este estudo tem como tema o brincar de crianças com deficiência física nos primeiros quatro anos de vida, e o problema de pesquisa assim se constitui: como, com quem e do que brincam as crianças com deficiência física nos primeiros quatro anos de vida? A pesquisa objetivou averiguar se as crianças com deficiência física brincam em contextos educacionais; investigar com quem as crianças brincam; entender de que forma acontecem as brincadeiras e identificar tecnologia assistiva que favorece o brincar. O estudo teve amparo em bases teóricas que subsidiam a compreensão do papel do brinquedo e do brincar no desenvolvimento infantil. Foram adotadas entrevistas semiestruturadas com professoras atuantes em um Centro de Educação Infantil e em um Programa de Estimulação Precoce, além de observação. Constatamos que todas as crianças observadas brincam, interagindo com outras crianças ou com adultos. Alguns recursos de tecnologia assistiva foram identificados, como adaptação de mobiliários e de brinquedos. Em alguns casos há a dependência dos adultos para que a brincadeira aconteça. Vários brinquedos foram confeccionados pelos professores, adequando-os às condições das crianças, possibilitando o brincar.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4855O DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL HUMANO DA CRIANÇA, SEGUNDO MARIA MONTESSORI2024-03-18T10:49:58-03:00Micheli Diana Streck Moraesmicheli.streck@ufn.edu.brNoemi Boernoemiboer@ufn.edu.br<p>Neste estudo, de abordagem qualitativa e de enfoque descritivo, tem-se por objetivo compreender o método e o pensamento de Montessori, relativos ao desenvolvimento do potencial humano. Na primeira fase da pesquisa bibliográfica, foram examinadas diversas obras de Maria Montessori, traduzidas para o português e publicadas no país. Entre essas obras, selecionaram-se três: Para educar o potencial humano (2014); A descoberta da criança: pedagogia científica (2017); A mente da criança: mente absorvente (2021). O corpus de análise, composto por doze excertos, retirados dessas três obras, foi analisado à luz do pensamento motessoriano, na interlocução com autores contemporâneos da área educacional. Com base na técnica de Análise de Conteúdo, segundo Bardin (2015), para cada excerto são destacadas palavras-chave que atribuem unidade de sentido ao texto. Por ora, entende-se que o pedagogo adepto ao método Montessori pode se beneficiar com técnicas e práticas que promovem o desenvolvimento integral da criança, auxiliando na promoção da autodisciplina e na independência dos alunos em sala de aula.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4742A RESSIGNIFICAÇÃO DO TEATRO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR BRINCANTE: A LUDICIDADE E A BRINCADEIRA EM QUESTÃO2023-11-16T23:02:32-03:00Idamara Siqueiramarasiqueir@yahoo.com.brAna Carla Powaczukapowaczuk@gmail.com<p>O artigo trata da relação entre brincadeira e ludicidade e a necessária ressignificação do Teatro, nas práticas escolares. Para tanto, argumenta-se sobre a necessária formação do professor na perspectiva brincante. Nesse sentido, fundamenta-se em Kishimoto (2003), Brougère (2000), Vygostky, 2004, Gandhy Piorsk (2016), Spolin (2008), Siqueira (2020), Bandeira Souza (2015), Almeida (2019), a partir dos quais conceitualiza o lúdico, o brincar e a formação do professor brincante. Argumenta-se que pela brincadeira a criança pode fazer experiências que não ousaria na vida comum. O brinquedo possibilita entrada no mundo imaginário, e permite diversas formas de utilização, como também, possibilita a representação do real no momento em que a criança imagina objetos reais, fatos do dia a dia. O brincar torna-se fundamental tanto ao desenvolvimento cognitivo e motor da criança quanto ao emocional. Os sistemas teatrais aliados à ludicidade transformam o teatro em espaço propulsor de novas aprendizagens, pois alia prazer, emoção e representação. Nesse sentido, indica para a necessária formação do educador brincante, na direção de promover vivências lúdicas via teatro desencadeando processo criativo e impulsionador de novas práticas no contexto escolar.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4755O CONCEITO DE COMPETÊNCIA E SUA INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO2024-03-05T09:37:37-03:00Clarice Rosa Machadoclarice.r.machado@gmail.comDiego Carlos Zanelladiego.zanella@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é levantar pressupostos teóricos do conceito de competência a fim de entender sua recorrência na educação. Para tanto, apresentamos como o conceito surge e se amplia constituindo-se como objeto de debate e estudo bastante intenso na área educacional. A partir disso, refletiremos sobre os efeitos das políticas públicas do neoliberalismo, enquanto corrente filosófica, política e econômica, nas práticas de ensino. Não se tem o intuito de corroborar com o posicionamento de algum autor ou assumir uma posição para a adoção de um modelo de formação baseado em competências, mas pensar a ênfase no ensino de competências para a compreensão da produtividade dessas ações atualmente. A revisão nos permitiu perceber que apesar de todas as discussões construídas em relação a esta temática no âmbito educacional, ela ainda se configura como um horizonte de muitas indagações.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4774A PRESENÇA E A CONSTITUIÇÃO DO SABER: O CONTRIBUTO FENOMENOLÓGICO DE EDMUND HUSSERL E LOUIS LAVELLE À EDUCAÇÃO2023-12-18T13:00:21-03:00Bruno Fleck da Silvabruno.fleck@hotmail.com<p>A objetificação dos processos de aprendizagem e do ato próprio da constituição do saber parecem predominar o contexto atual da educação onde a transmissão de informação é prioritária ao ato em si constitutivo do saber como dinamismo espiritual do sujeito humano. Em resposta a esse movimento, a tradição fenomenológica, alicerçada sobre o legado de Edmund Husserl, em seu método e abordagem constituem um importante horizonte reflexivo e resolutivo. O presente estudo destina-se a pensar o papel da presença, enquanto, modo espaço-temporal da constituição de conhecimento como um resgate da educação a partir do solo último do mundo-da-vida. O diálogo é estabelecido com Edmund Husserl e Louis Lavelle. Considera-se por fim, que a fenomenologia reimposta a posição central da pessoa no processo educativo e pode ser considerada uma perspectiva decisiva no âmbito de uma educação humanista.</p>2024-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofiahttps://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/4672REALMAR A ECONOMIA: A ECONOMIA DE FRANCISCO E CLARA2023-12-13T15:40:09-03:00Taize de Andrade Machado Lopestaize@ufn.edu.br<p>Em 2019, o Papa Francisco convocou jovens para refletir sobre como alcançar uma economia mais justa e inclusiva. O livro "Realmar a Economia: a Economia de Francisco e Clara" é resultado dos estudos do Grupo de Reflexão e Trabalho para a Economia de Francisco e Clara (PUC Minas), organizado pelo sociólogo Eduardo Brasileiro. Nesta resenha, iremos apresentar brevemente alguns pontos debatidos na obra, com o intuito de incentivar a leitura desse importante trabalho.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaumazein: Revista Online de Filosofia