NUANCES DO FENOMENO EMPÁTICO E A EMPATIA JUDICIAL COMPATIBILISTA

Autores

  • Marcelle do Coelho do Rosario Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS

Resumo

A Empatia Judicial integra hoje o conjunto dos temas mais debatidos na atualidade. O presidente americano Barack Obama foi contribuinte expoente para que a discussão galgasse o píncaro. Suas declarações manifestando o desejo de que o judiciário americano pudesse ser composto por juízes empáticos, causaram efervescência nos meios político, jurídico e social. A participação da empatia no processo de tomada de decisão judicial tem sido discutida qualquer que seja a vertente escolhida. Estudos científicos, e não científicos, concorrem com inúmeras conceituações de empatia, bem como, com entendimentos múltiplos sobre seu emprego no processo judicial - empatia judicial - ser, ou não, desejável e moral. Até a presente data, não há consenso sobre o tema. Mas sobre qual conceito de empatia recaem essas discussões? Empatia é ou não uma emoção? A hipótese aqui é a da empatia como ferramenta essencial ao processo de tomada de decisão judicial, empatia judicial, como desejável ao processo de tomada de decisão judicial, porém não pertencente ao grupo das emoções (embora as emoções sejam elementos do processo), mas como uma habilidade cognitiva, ou seja, empatia judicial compatibilista.

Biografia do Autor

Marcelle do Coelho do Rosario, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS/RS

Doutoranda em Filosofia do PPG em Filosofia da UNISINOS (Bolsista Integral CAPES - PROSUC), Mestre em Filosofia (UNISINOS), Especialista em Bioética (PUC/RJ), Professora, Advogada (OAB/RJ).

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Publicado

2019-05-13

Como Citar

Coelho do Rosario, M. do. (2019). NUANCES DO FENOMENO EMPÁTICO E A EMPATIA JUDICIAL COMPATIBILISTA. Thaumazein: Revista Online De Filosofia, 11(22), 85–103. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/thaumazein/article/view/2625

Edição

Seção

Artigos