O brincar no enfrentamento do processo de hospitalização

Autores

  • Lenise Dutra da Silva
  • Patrine Paz Soares
  • Carolina Calvo Pereira
  • Adriana Dall’Asta Pereira
  • Hilda Maria Barbosa de Freitas
  • Rosiane Filipin Rangel

DOI:

https://doi.org/10.37777/2513

Resumo

Grande parte do desenvolvimento infantil é impulsionado a partir das brincadeiras. Um ambiente hostil, desconhecido aos olhos infantis, como no caso de um hospital, pode interferir negativamente no processo de desenvolvimento da criança. Nesse contexto buscou-se compreender a importância do brincar para cuidadores e crianças, durante o processo de hospitalização. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de caráter qualitativo, realizada no período de fevereiro a outubro de 2016, com cuidadores e crianças internadas em uma unidade pediátrica. Pode-se constatar que os cuidadores percebem que o brincar auxilia no tratamento e melhora clínica da criança. Ao brincar a criança realiza uma atividade que lhe é prazerosa, sente-se à vontade como se o hospital fizesse parte de seu mundo, algo improvável, se a brincadeira não estivesse presente nesse ambiente. Oportunizar à criança um espaço, onde ela possa brincar, pode modificar a percepção da criança quanto ao contexto hospitalar, auxiliar na adesão ao tratamento e consequente uma melhora clínica e diminuição dos efeitos negativos da hospitalização no desenvolvimento infantil.

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Como Citar

Silva, L. D. da, Soares, P. P., Pereira, C. C., Pereira, A. D., Freitas, H. M. B. de, & Rangel, R. F. (2018). O brincar no enfrentamento do processo de hospitalização. Disciplinarum Scientia | Saúde, 19(2), 291–300. https://doi.org/10.37777/2513

Edição

Seção

Artigos