Relação entre estresse oxidativo e síndrome metabólica

Autores

  • Aline Gurski Bolzan
  • Natielen Jacques Schuch

DOI:

https://doi.org/10.37777/2389

Resumo

A síndrome metabólica (SM) é caracterizada por uma combinação de fatores de risco cardiovascular, incluindo dislipidemia aterogênica, intolerância à glicose, hipertensão e obesidade visceral, condições que estão intimamente associadas com resistência à insulina. Evidências sugerem um papel patogênico dominante do estresse oxidativo no dano e disfunção celular. O objetivo do presente estudo é revisar as principais questões relacionadas ao papel do estresse oxidativo como potencial marcador de risco para a SM, através da busca de artigos científicos originais e da revisão das bases de dados MedLine/Pubmed e LILACS. As evidências científicas sugerem que o estresse oxidativo parece ocupar um papel central nas manifestações da SM, incluindo disfunção endotelial, resistência à insulina, obesidade abdominal e hiperlipidemia, e desempenha um papel chave no aparecimento de doenças crônicas, tais como as doenças cardiovasculares (DCV), obesidade e principalmente no aparecimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Sua importância é apoiada nas alterações de marcadores do estresse oxidativo, tais como lipoperoxidação, carbonilação e da capacidade antioxidante, evidenciados por estudos em modelos animais e humanos.

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Como Citar

Bolzan, A. G., & Schuch, N. J. (2018). Relação entre estresse oxidativo e síndrome metabólica. Disciplinarum Scientia | Saúde, 18(3), 529–538. https://doi.org/10.37777/2389

Edição

Seção

Artigos