Efeito genotóxico in vitro do extrato aquoso de luffa operculata sobre células mononucleares de sangue periférico

Autores

  • Matheus Dellaméa Baldissera
  • Priscila Marquezan Copetti
  • Pablo Sebastian Britto de Oliveira
  • Michele Rorato Sagrillo

DOI:

https://doi.org/10.37777/1059

Resumo

Mundialmente, um grande número de plantas medicinais é consumido pela população para a terapia de diversas patologias. Ensaios de genotoxicidade com plantas têm aumentado concomitantemente com a utilização abusiva de plantas medicinais de uso terapêutico pela população. Entretanto, a maioria destas espécies vegetais não foi suficientemente avaliada quanto à presença de compostos com potencial mutagênico em sua composição. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o potencial genotóxicoin vitro do extrato aquoso de Luffaoperculata e determinar o potencial sequestrador de radicais DPPH, a fim de determinar a concentração segura para consumo humano. Para a realização dos ensaios, foram testadas as concentrações de 1, 5, 10, 50, 100, 500 e 1000µg/mL.Foram avaliados o número de metáfases e quebras cromossômicas, assim como o percentual de atividade sequestradora de radicais DPPH. Na concentração de 1µg/mL, foi observada a ausência de quebras cromossômicas. Todas as concentrações testadas apresentaram atividade sequestradora de radicais DPPH, possuindo maior atividade na concentração 1000μg/mL. Com isso, foi verificado que a concentração de 1µg/mL não possui efeito mutagênico sobre células mononucleares de sangue periférico in vitro, sendo assim, considerada a dose segura a nível cromossômico.

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Publicado

2016-03-17

Como Citar

Baldissera, M. D., Copetti, P. M., Oliveira, P. S. B. de, & Sagrillo, M. R. (2016). Efeito genotóxico in vitro do extrato aquoso de luffa operculata sobre células mononucleares de sangue periférico. Disciplinarum Scientia | Saúde, 15(1), 1–10. https://doi.org/10.37777/1059

Edição

Seção

Artigos