Protocolo de Manchester em pauta: como este aborda as questões de saúde mental?

Autores

  • André Luis Volmer
  • Cesar Augusto Nunes Bridi Filho

Resumo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que os transtornos mentais serão a segunda maior causa de adoecimento a partir de 2020. Em virtude disso, observa-se a importância da adequação dos serviços de saúde relativa ao acolhimento de demandas de saúde mental, bem como o dispositivo utilizado para esse processo.  Este estudo teve como objetivo verificar como são avaliados os aspectos subjetivos de pessoas em sofrimento psíquico em situação de crise, a partir dos critérios de classificação de risco do Protocolo de Manchester. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, realizada em plataforma online no período entre setembro a outubro de 2016. O critério de inclusão foi de corte cronológico, utilizando-se artigos, teses e dissertações publicados nos últimos cinco anos. Optou-se pela técnica de análise de conteúdo, resultando em quatro categorias temáticas emergentes. Os resultados evidenciaram que os critérios referentes à saúde mental, abordados pelo Sistema de Triagem de Manchester (STM), não contemplam todos os aspectos no sentido multifatorial de formação, constituição e adoecimento dos sujeitos. Todavia, os critérios abordam como caráter primário os sintomas expressos pela via do corpo. Nesse sentido, os desafios perpassam a lógica rígida do protocolo e adentram no universo do acolhimento humanizado, favorecendo vínculo, encaminhamento, articulação da rede de saúde e acompanhamento de casos.

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Como Citar

Volmer, A. L., & Filho, C. A. N. B. (2017). Protocolo de Manchester em pauta: como este aborda as questões de saúde mental?. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 17(1), 103–116. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/2022

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Artigos