Disciplina e subjetividade: a Tropa de Elite a partir de Foucault e Goffman

Autores

  • Kélen Medianeira Pozzobon
  • Marcos Adegas de Azambuja

Resumo

O presente artigo constitui-se a partir da análise do filme Tropa de Elite, mais especificamente ao Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Com esse trabalho pretende-se discutir e problematizar os processos de homogeneização da subjetividade que se efetivam nas práticas disciplinatórias, no contexto fílmico. Além disso, mapear os procedimentos de modelização bem como potencial de produção de sujeitos que escapa a este contexto. Para alcançar os objetivos propostos, utilizaram-se alguns dos operadores conceituais de Foucault e Goffman como Instituições Totais, poder, disciplina, corpos dóceis, profanação e mutilação do eu. Esta análise permitiu produzir três momentos pertinentes com relação à temática: Nascimento do BOPE, O BOPE e o desacomodar e o Treinamento militar. Considera-se que o trabalho possibilitou a verificação dos dispositivos disciplinatórios e de mortificação, trabalhados em Foucault e Goffman, que incidem sobre a constituição subjetiva do sujeito.

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Como Citar

Pozzobon, K. M., & Azambuja, M. A. de. (2016). Disciplina e subjetividade: a Tropa de Elite a partir de Foucault e Goffman. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 14(2), 229–241. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1759

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Artigos