Observação, contemplação e intuição nas concepções metodológicas de Humboldt e na obra de Mee

Autores

  • Emiliana Nunes Santos
  • Elsbeth Léia Spode Becker

Resumo

Neste trabalho, busca-se enfocar as concepções metodológicas de Humboldt sobre a natureza em seu universo de estudo. Por outro lado, procura-se apontar as possíveis semelhanças nos procedimentos metodológicos de Mee nos registros da botânica da Amazônia e, por fim, relacionar os registros antropológicos de ambos a fim de destacar a sensibilidade para com os povos nativos. A metodologia está embasada no estado da arte e na perspectiva da pesquisa qualitativa. Concluiu-se que Humboldt foi um estudioso cuja importância ultrapassa os domínios temporais de sua época e espaciais da sociedade em que viveu. De forma similar, a obra de Margaret Mee transforma-se em uma cruzada apaixonada pela preservação do ambiente frágil da Amazônia. Humboldt e Mee jamais perderam o entusiasmo pelo trabalho de campo e não mediram esforços para registros em diários e desenhos que auxiliaram na catalogação de novas espécies em áreas remotas da Amazônia. Ambos utilizaram a observação, a contemplação e, especialmente, a intuição como principal técnica de análise criando uma interação entre observador e objeto.

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Como Citar

Santos, E. N., & Becker, E. L. S. (2016). Observação, contemplação e intuição nas concepções metodológicas de Humboldt e na obra de Mee. Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 14(1), 1–14. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1743

Edição

Seção

Artigos