Acomodação, negação e adaptação: debate historiográfico entre Gilberto Freyre, Jacob Gorender e a Historiografia do Escravo Real (Historiografia da escravidão no Brasil)

Autores

  • Leandro Goya Fontella
  • Luís Augusto Ebling Farinatti

Resumo

A historiografia sobre o escravismo no Brasil paira atualmente sobre um novo paradigma hegemônico. Influenciados pela corrente culturalista do marxismo, os historiadores deste panorama se opuseram à ideia de um sistema escravista extremamente rígido defendido pela perspectiva marxista estruturalista, que esteve em voga nas décadas de 1960-70. Esta, por sua vez, se contrapôs às concepções lançadas por G. Freyre nos anos 1930. Ao promover um debate historiográfico entre estas distintas perspectivas, não só busquei evidenciar algumas de suas principais contradições, equívocos, acertos e influências teórico-metodológicas, mas também, procurei constatar de que maneira essas abordagens construíram as suas representações sobre a escravidão e qual foi o padrão de comportamento que estabeleceram como requisito para caracterizar o escravo como sujeito histórico. Para isso, recorri a elementos das obras de Freyre, Gorender e de alguns historiadores da historiografia do escravo real. Deste modo, cheguei ao trinômio acomodação, negação e adaptação.

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Como Citar

Fontella, L. G., & Farinatti, L. A. E. (2016). Acomodação, negação e adaptação: debate historiográfico entre Gilberto Freyre, Jacob Gorender e a Historiografia do Escravo Real (Historiografia da escravidão no Brasil). Disciplinarum Scientia | Ciências Humanas, 9(1), 121–140. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumCH/article/view/1686

Edição

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Artigos