A REPRESENTAÇÃO FEMININA NOS DISCURSOS MIDIÁTICOS E SUAS REPERCUSSÕES NAS PRÁTICAS FORMATIVAS

Autores

  • Sibila Rocha
  • Silvia Niederauer
  • Vera Elizabeth Prola Farias

Resumo

A presente proposta de pesquisa se enquadra nas preocupações com os atuais processos de publicização do universo feminino e de suas representações discursivas em duas crônicas (uma de Martha Medeiros e outra de Claudia Laytano) em dispositivo midiático de circulação e referenciabilidade no Rio Grande do Sul: o jornal Zero Hora. Tal questão está situada no âmbito da problemática educação e mídia, considerando-se que esses dois campos sociais desenvolvem práticas formativas de grande repercussão na construção dos valores sociais. O estudo, portanto, entende que a existência de suportes midiáticos cujas estratégias discursivas se voltam para instituir novas formas de contato dos mais diferentes campos sociais é fonte formadora de ideias, valores e comportamentos. Nesse sentido, refletir sobre o papel da educação pela mídia é focar no trabalho de: constituir em uma espécie de observador do mundo, a partir de operações discursivas inerentes ao seu modo de funcionamento enunciativo. Nessa perspectiva, o universo feminino, apesar da sua existência no âmago da esfera privada, é uma resultante de operações midiáticas que, a sua maneira, midiatizam e jogam na esfera pública o que até então estava insulado na prática do comportamento humano, nas relações cotidianas e no âmbito do privado.

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Publicado

2009-04-16

Como Citar

Rocha, S., Niederauer, S., & Farias, V. E. P. (2009). A REPRESENTAÇÃO FEMININA NOS DISCURSOS MIDIÁTICOS E SUAS REPERCUSSÕES NAS PRÁTICAS FORMATIVAS. VIDYA, 29(1), 10. Recuperado de https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/VIDYA/article/view/320

Edição

Seção

Artigos